Lendo Zita Seabra, lembrando os escritos de João Amaral nos anos 90 ou de Raimundo Narciso, por exemplo, vê-se quão e como Cunhal venceu; as reivindicações de então, as críticas aos métodos, de exclusão ou tácticas de afastamento, são as mesmas dos (poucos) "críticos" ou "renovadores" de hoje. E os relatos da vigilância e relatórios internos sobre a actividade dos críticos, feitos por Raimundo Narciso noutro livro - "Álvaro Cunhal e a dissidência da terceira via", a serem verdadeiros, causam arrepios.
Duas frases retiradas do livro de Zita Seabra.
“Dir-se-ia que não queremos ver, não informamos e finalmente damos uma versão ‘perestroika corrigida’ tão corrigida que pode conduzir a que nos acusem de servir uma espécie de vodca de Sacavém ideológica”.
“Acentuou-se o conceito vanguardista do partido: a explicação das dificuldades não foi procurada em eventuais erros, mas sim no facto de sermos incompreendidos. E quanto mais incompreendidos, mais cheios de razão”.
Diria que a segunda citação é actualíssima, apesar da passagem dos anos e dos líderes e das tentativas de “primaveras marcelistas” com Carvalhas e o Novo Impulso. A primeira cito mais por ser um óptimo “sound byte”.
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