Isto de notícias ao minuto, segundo, metro ou centímetro tem muito que se lhe diga. Revejo-me (!) em grande parte daquilo que José Manuel Fernandes escreveu hoje no Público. É fundamental compreender isto, por exemplo:
“Valham o que valham os exemplos, eles servem para demonstrar que o pluralismo e o equilíbrio de um serviço informativo dificilmente se mede a metro e que mesmo os mais sofisticados e científicos critérios para aferir o efeito de um trabalho jornalístico são insuficientes para uma análise rigorosa. 20 por cento de peças favoráveis, 79 por cento de neutras e um por cento de peças onde se revele um escândalo que faz cair um governo dizem mais sobre a independência de um canal público do que milhentas peças medianamente negativas, mas inócuas.”Daí - perdoem-me a crueza, crueldade, chamem-lhe o que quiserem – a tontaria do argumento aritmético do PSD. Já repararam que quando os partidos se metem com critérios de régua e esquadro a coisa dá para o torto? Já viram o programa “Corredor do Poder" da RTP? Uma sonolência… Comparem com a anterior versão do programa na RTP (e os protagonistas) ou com a “Quadratura do Círculo”…