1. Sim,
tem razão: o que está em causa nestas directas é perceber se ainda resta alguma ligação entre o PSD e o país. Não o país das câmaras municipais mas o país no seu todo - porque esses dois "países" não coincidem eleitoralmente, bastando para isso verificar que o PSD é maioritário nas autarquias e o PS maioritário na Assembleia da República.
2.
Será a votação em Santana Lopes que permitirá avaliar melhor até que ponto essa ligação do PSD com o país ainda se mantém ou se já se perdeu completamente. O mérito de uma liderança avalia-se com base em resultados. É um PSD condenado aquele que premiar um líder que deu ao seu próprio partido o pior resultado dos últimos 20 anos e ao PS a primeira maioria absoluta da sua história. E "premiar" será tanto dar-lhe a vitória como apenas um resultado razoável, que lhe permita manter-se fortemente influente no quotidiano da acção do partido (e, por exemplo, em 2009, quando chegar a altura de fazer as listas de candidatos a deputados).
3. O melhor mesmo para o PSD será, parece-me, que estas directas resultem numa dissidência. No CDS-PP, Portas não perdeu nada com a saída de Monteiro.
4. Pedro Passos Coelho poderia trazer alguma coisa de refrescante a esta batalha. Por exemplo: o discurso liberal, que forçaria o partido a discutir a sua relação com o Estado e a definir algo de mais claro que actualmente existe (que é nada). Contudo, no seu propósito,
exclusivamente pessoal, de sobreviver a todo o custo, de preferência com algum peso interno, vai-se deixando sequestrar pelo pior da "tralha" menezista. O que era refrescante rapidamente apodreceu. O "menezismo" sobreviverá a estas directas pela mão de Passos Coelho.
rolex watches
ugg boots
rolex watches
canada goose outlet
uggs outlet
gucci outlet
prada outlet
ray ban sunglasses
scarpe hogan
hzx20161228