Ninguém se espante com o desaparecimento de Manuela Ferreira Leite (MFL) no dia em que o país quase bloqueou. Foi assim e há-de ser sempre assim. José Pacheco Pereira já explicou
tudo: a senhora não tem nada para dizer. Não quer dizer nada porque o "
eleitor de 2009 não vai votar em grandes questões programáticas, nem em listas de medidas por muito atractivas que elas sejam, nem em grandes rupturas". Prepara-se apenas para vender sentimentos: "
alguma solidez, alguma seriedade, alguma credibilidade no Governo".
Ora isto - vender apenas sentimentos ("credibilidade", "solidez", "seriedade", "confiança", "segurança" - tudo expressões retiradas do artigo de JPP) - é característico do mais puro dos populismos. Um populismo sofisticado, é certo, mas populismo à mesma. Joga-se exclusivamente nas emoções, e atira-se para depois a responsabilidade de aplicar um programa.
Pois. Um programa. Um programa não se arranja do pé para a mão. Sobretudo um programa sério. Dá trabalho, muito trabalho. E, aliás, até há vantagens em não ter um programa. Por exemplo: não se é escrutinável. Se um dia MFL ganhar as eleições legislativas, ficaremos todos sem saber, depois, se está a cumprir o seu programa ou não. Como será um programa preenchido de generalidades tudo será dito e tudo ficará por dizer. O "programa mínimo" de que falou JPP.
O que se prepara, a bem dizer, é uma fraude. Perfeitinha como um ovo. E, como um ovo, sem ponta por onde se lhe pegue.
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