Nunca li "O Arquipelago Gulag" até ao fim. Até perdi o livro. Quando o li, aos 15 ou 16 anos, era muito novo para o entender totalmente!
Anne Applebaum, autora da investigação e livro "Gulag", descreve que os manuscritos do Soljenistsin eram lidos na clandestinidade na URSS - cada pessoa só tinha um dia para o ler. O que exigia folego e tempo.
Pelo The Washington Post, que tem uma edição impressa em Portugal (eu não sabia que existia, descobri isso nas férias!...), dedica grande espaço na sua edição de terça-feira a Soljenitsin.
Tem um artigo de Anne Applebaum que é imperdível:
aqui.
O título é "Stronger than the Gulag".
A vida, depois, dá muitas voltas. A de Soljenitsine também: fazer o elogio a Putin, ex-chefe do KGB, "lutar" contra o liberalismo "importado" da Europa na Rússia... Denunciou os "gulags", mas calou outros abusos.
Já vi que me enganaram a respeito deste blog, fui para não mais voltar. Felicidades!