primeiro julguei que estava a ver mal, depois lembrei-me de que isto é perfeitamente
normal: o cardeal patriarca de lisboa, nos seus paramentos, a benzer o monumento dos cinquenta anos da rtp, antes de o presidente da república avançar para o inaugurar.
e o presidente a subir para o palanque, imediatamente seguido pelo cardeal.
tem graça. julguei que esta coisa das cerimónias oficiais e do papel das confissões religiosas nas mesmas e no protocolo de estado tinha sido discutido no parlamento no ano passado e se chegara à conclusão de que era necessário respeitar a não confessionalidade do estado nas ditas cerimónias. mas foi engano, claro. tudo como dantes, quartel general em abrantes.