![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_ssWzdIxBQsACAIStYt_CxwCGSvKmB38ei5liMj9qwcTWpyDCc4qJrkdhOXSlwDaaNfbkFYVfxq-qTt1W-SWUZ-BnUvuCZu-3I8IBa1Cmw3S_mRd3ZX9L_CdRRihadG0B75=s0-d)
...óbvio acordo, cito aqui, a propósito desta disparata capa da Atlântico, o Pedro Sales: "
O que choca na capa não é a desmontagem da iconografia mítica de Che Guevara, perante a qual não poderia ficar mais indiferente, mas a bonomia com que se desvaloriza e relativiza a figura de Hitler."
E acrescento: há uma certa esquerda que ainda não sabe como viver com a evidência de que cresceu historicamente assente em pilhas e pilhas de cadáveres; e, simétrica a essa esquerda, também há uma certa direita, herdeira recauchutada (e não assumida) da direita autoritária, que não se cansa de tentar iludir que com ela se passou exactamente o mesmo. Os extremos tocam-se. Estão uns para os outros.