O Nuno já
falou do assunto. Mas volto à carga. Tivémos portanto, na semana passada, no PÚBLICO e no DN, no mesmo dia, duas sondagens presidenciais feitas:
1. Com métodos diferentes e que
2. deram resultados contraditórios
3. Mas se tivessem feito com os mesmos métodos
4. Teriam dado um resultado semelhante
5. E assim não teriam provocado confusão nos leitores
6. Que é afinal o que interessa.
No mesmo dia - ou melhor, na mesma manhã - surgiu na TSF um técnico de sondagens sugerindo que os órgãos de comunicação social se deviam "concertar" para que isto não voltasse a acontecer. Têm as costas largas, os jornalistas, já o sabemos.
Ao senhor técnico de sondagens não ocorreu que deviam ser as empresas a concertar-se no modo de apurar os resultados das sondagens. Porque eles é que dispõem do saber científico para fazer as contas. Ou não é assim?