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terça-feira, maio 23

Desonestidade bárbara (II)

Ao contrário de Maria Cavaco Silva, Bárbara acrescenta notoriedade ao seu marido e, sobretudo, afectividade nos contactos populares de campanha, (essenciais não por si mas pela imagem televisiva que geram). Bárbara é, por assim dizer, um trunfo eleitoral - pelo menos pode ser considerada como tal. Quem viu, pode confirmar: na campanha, acções de rua de Carrilho com Bárbara eram uma coisa (gerava-se empatia); acções de rua sem Bárbara eram outra (frieza, muita frieza). E mil vezes o candidato ouviu o muito cruel "olha lá vai o marido da Bárbara Guimarães".

Por outras palavras: Maria Cavaco Silva é "só" família; Bárbara Guimarães não é "só" família (por mais que o Dinis Maria seja exibido como forma de legitimar essa imagem). É isso e muito mais. É algo que pode - muito legitimamente - ser considerado um trunfo eleitoral. Nessa medida, a sua participação na campanha do marido não pode deixar de ser eleitoralmente medida (e na campanha de Carrilho foi-o) e politicamente avaliada. Logo, pode muito legitimamente ser vista como uma instrumentalização eleitoral do casamento, um uso político do domínio privado - interpretação que o próprio casal legitimou com aparições controladas em capas de revistas do socialite.

Carrilho ainda hoje não quer compreender isto. Na altura também não compreendeu outra coisa: que a "matilha" lhe desmontou a esperteza saloia; que, a partir daí, Bárbara foi mais ruído do que trunfo; e que, finalmente, o eleitorado não pode ser tomado por parvo. Quando vota é em quem se candidata; não no seu cônjuge.
|| JPH, 20:30

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