...para Ana Sá Lopes (asl), Nuno Simas (ns) e João Pedro Henriques (JPH). Sobre tudo.[Correio para gfacil@gmail.com]
segunda-feira, agosto 30
Blogocasamento
José Mário Silva, líder histórico do Blog de Esquerda, casou-se neste fim de semana. E abriu as portas do seu blog ao acontecimento, publicando algumas fotografias, um acto natural de partilha da felicidade. Apesar de não conhecer nem o noivo nem a noiva, desejo-lhes, evidentemente, a maior das felicidades - a eles e ao blogobébé que aí vem.
Isto é a parte simpática deste 'post'. Agora vem a chata - e espero sinceramente que ninguém a leve a mal, a começar pelo José Mário, por quem tenho consideração profissional e blogueira.
É assim: espero que obviamente o casamento corra o melhor possível, para sempre. Mas, é claro, há sempre a hipótese de isso não acontecer. Espero que, nesse caso, o José Mário Silva não se zangue se alguém por aí da bloogosfera lhe exigir também o relato do acontecimento, se possível documentado fotograficamente. Isto acontece no "jet set" e não vejo porque não há-de acontecer aqui, na blogosfera, meio frequentado por gente de toda a espécie, do melhor ao pior.
A partilha da felicidade não é um gesto isento de riscos.
PS - Só não há link por razões técnicas. Hei-de resolver o problema, quando souber como.
|| JPH, 19:19
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sexta-feira, agosto 27
Mourinho
Como sempre aconteceu nas competições europeias, irei, evidentemente, torcer pela equipa do José Mourinho. Uma questão de coerência.
|| JPH, 14:59
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segunda-feira, agosto 23
Hasta la vista
Vou deixar o blog. O “blogless love” que tanto invoquei tornou-se um “blogmad love”. Passou a ler-me. Eu julgava que escreveria melhor, enganei-me. O "blogmad love" passa os dias à procura de paralelismos infundados e adultera o sentido de tudo o que aqui se escreve, inclusive o que não tem sentido. A escrita e o amor são duas meias-verdades inconciliáveis. Há que fazer opções: não escrevo mais. Fascinada com o “new money” empresarial, decidi alugar a minha “password”. A partir de agora, quem escreve aqui é a Julinha.
|| asl, 15:38
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domingo, agosto 22
VPV e o arquitecto Saraiva
Há coisas que me recuso, em absoluto, a fazer. Por exemplo: sentar-me num sofá e pôr-me a ver um daqueles programas de Apanhados. Na maior parte dos casos aquilo vive da humilhação de uns pobres coitados apanhados na curva por uma partida estúpida – e que, ainda por cima, até parecem gostar muito da coisa.
Esses espectáculos envergonham-me. Detesto rir com aquilo e detesto ver quem ri. É por vergonha, sentimento que, neste caso também pode ter outro nome: pudor.
São estes, precisamente, os sentimentos que me levam, sistematicamente, a fazer figura de parvo quando alguém me pergunta se eu li o último artigo do arquitecto Saraiva, director do “Expresso”. Respondo sistematicamente que não. E respondo assim porque é mesmo verdade: não consigo ler o arquitecto. Não é bem algo que tenha decidido fazer. É uma recusa que está para lá da razão. Em tempos passei por ali os olhos e aquilo pareceu-me de tal forma desconchavado e sem sentido – além de mal escrito – que não consegui voltar a pôr os olhos naquela prosa. Por razões profissionais até o devia fazer mas – confesso – está para lá das minhas forças.
Exactamente o contrário é o que acontece com os textos de Vasco Pulido Valente (VPV). Pertenço ao vasto grupo dos que devoram as suas três tripinhas semanais no “Diário de Notícias”. Devorar é o termo exacto. Tanto assim que aquilo me sabe sempre a muito pouco – recordo com saudade o tempo em que lhe davam uma página inteira n’”O Independente”.
Este domingo, porém, VPV gastou a sua tripinha a zurzir no arquitecto, pedindo-lhe inclusivamente que lhe providenciasse o “alívio” de se demitir da direcção do “Expresso”. Ver o meu colunista favorito a desperdiçar o seu genial talento com tal assunto é coisa para me estragar o domingo. Portanto VPV, faça a todos os seus leitores um favor: faça de conta de que o homem não existe. Por mim já decidi isso há muito tempo.
|| JPH, 17:18
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sábado, agosto 21
Alcatrão e penas
Dizem-me que a nossa selecção olímpica de futebol se portou muito mal: jogou péssimo, comportou-se pior, o diabo a quatro. A coisa foi tão grave que Luís Nazaré, do Causa Nossa (link ausente por razões técnicas), não foi de modas: pediu “alcatrão e penas” para os rapazes na chegada a Lisboa. Nem mais.
Acredito que não seja para levar à letra. Mas há uma coisa de que tenho a certeza. A massa de que se fazem os tais comportamentos “miseráveis” dos jogadores é exactamente a mesma daquela dos que para eles desejam “alcatrão e penas”. A violência de fora transporta-se para dentro. Não se pode estar à espera que um desporto que suscita tanto fanatismo nos seus espectadores, gere protagonistas – ainda por cima miúdos – irrepreensivelmente profissionais.
|| JPH, 17:55
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sexta-feira, agosto 20
Verdades antigas
"A questão deontológica de poder, ou não, 'invadir' o sigilo profissional de um jornalista não pode colocar-se relativamente a alguém que violou esse mesmo segredo profissional", escreveu hoje Inês Serra Lopes n'O Independente.
Interessante teoria, esta. Só estranho que a Inês não lhe tenha dado outra formulação, mais próxima da sabedoria popular. Esta, por exemplo: ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
|| JPH, 12:00
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quinta-feira, agosto 19
SUPER TAÇA
A super taça realiza-se amanhã com um Sport Lisboa e Benfica
versus Futebol Clube do Porto com a arbitragem de Carlos Xistra.
A equipa que eu propunha ao SL Benfica, com pontuação de 0 a 10, era:
Nº24-Yannick(8)
Nº23-Miguel(9)
Nº4-Luisão(7)
Nº33-Ricardo Rocha(6)
Nº18-Dos Santos (8)
Nº5-Paulo Almeida (7)
Nº6-Petit(8)
Nº47-João Pereira(4) [
se o Carlitos não estivesse lesionado este tipo não estava aqui nem em sonhos]
Nº10-Zahovic (9) [
marcas mas depois... que chatice ter de correr não é Za?]
Nº20-Simão «cap.»(10)
Nº22-Karadas (7)[
se o Nuno Gomes não estivesse lesionado este gajo ainda tinha algumas hipóteses mas...]
manel, desta vez já com 10 anos
|| asl, 22:05
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quarta-feira, agosto 18
"Blood Meridian"
Também me passou
isso pela cabeça: Acab (aka Holden). Mas depois, McCarthy baralha os dados.
|| Anônimo, 21:27
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It´s democracy, stupid! (ii)
Há umas semanas, no início de Agosto, quando eu e a MJO estávamos a «tomar conta» do blogue, escrevi um post sobre o filme de Michael Moore sem ter visto o filme de Michael Moore. O filme confirma o que escrevi. Apenas faço um acrescento:
de facto, o rapaz Moore expõe, com brilhantismo, as contradições q.b. da administração do senhor Jorge Dabliu. Especialmente, quanto à
big lie, as armas de destruição maciça.
Aos
falcões volta a recomendar-se calma!
|| portugalclassificado, 20:30
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Então e o meu Verão?
Só para frisar que fiquei com ciúmes (sim, ciúmes) por o Nuno não se lembrar de mim no seu post sobre as férias. Amuei, pronto.
|| Anônimo, 16:46
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Anonymous Bastard
O Anonymous Bastard é
vosso? Não estão dispostos a partilhá-lo? Lançam-se numa luta se tentarmos seduzi-lo?
E ele? Não diz nada?
|| Anônimo, 16:41
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terça-feira, agosto 17
Olá Verão
Ah, é verdade... Ainda tenho férias para gozar em Setembro. Para mim, JPH e ASL, o Verão ainda não acabou. E nem me importo que chova.
|| portugalclassificado, 19:58
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Blogless love (vai acabar)
Irreflectidamente converti a isto o "blogless love". É provável que, mais hora menos hora, apareça. Toma-me o pânico. Apago os arquivos? conseguirei escrever uma linha mais, só uma linha mais que seja?
|| asl, 19:13
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As férias dos outros
Estive em Lisboa quando os
outros foram de férias no mês forte da
coisa, em Agosto. Dizia-se que era o melhor mês para estar (e trabalhar) em Lisboa. A cidade estava mais calma, com menos carros nas ruas... Ná! Era ver o povo na rua, nos autocarros, na peregrinação aos centros comerciais (aquela moda muito norte-americana, dizem...). Até as filas no IC-19 continuaram.
Calma? Qual calma?
E aí, anseei pela Retoma, aquela senhora que o dr. Durão, o dr. Mendes, o dr. Santana, o dr. Bagão diziam que vinha por aí espalhar a sua beleza, todo o seu esplendor!
Se a senhora Retoma tivesse vindo como diziam, o povo teria ido de férias. Deixando as ruas «desertas» para quem gosta de ficar em Lisboa durante o mês de Agosto.
|| portugalclassificado, 17:54
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Adeus
O Verão acabou. O meu Verão, o psicológico, é o que quero dizer. Cada um tem o seu e isto não é uma má notícia. Ainda sinto, é verdade, um ligeiro desenquadramento social - por enquanto, nessa, nessa, ainda só estão os prospectos dos hipermercados e as montras da Lanidor. Mas o resto vem não tarda. Vou comprar umas botas.
|| asl, 17:32
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Regresso
Regresso das férias. Começa a chover. Antes agora do que há uma semana - seria desconfortável. Parabenizo-me por ter tido esta sorte. Mas não foi sorte não, foi antes intuição. Um ego frágil, como este que transporto, alimenta-se de tudo. Até da meteorologia, à falta de melhor.
|| JPH, 13:28
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segunda-feira, agosto 16
Um café
Ela pode ser ucraniana, bielorussa ou romena. Não distingo a língua e a pele branca. Ele é o patrão dela, e presumível marido: um dia destes vão ao registo civil e ela deixa de se preocupar enfim com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Tenho lá ido tomar café por causa do sorriso dela. O sítio é um comboio nojento, mas no outro café, o que não é um comboio nojento, a que lá está rosna.
Hoje de manhã, ele disse-lhe - e claro, era a brincar - ele disse-lhe que as empregadas fazem o que ele quiser e folgam quando ele quiser. E que lá por dormirem com ele não têm bónus, fazem ainda mais o que ele quiser. Ele estava a brincar, claro que estava a brincar (achei eu).
Mas ela não: irritou-se numa língua em que só de longe em longe se distinguia a palavra "casamento" e também "trinta e cinco anos", que deve ser a idade dela. O sorriso foi para outra esfera, mas pode ser que o casamento não vá - ela até corre riscos de vida.
Eu talvez arranje outro café. (mudei de casa, não tenho hábitos consolidados).
|| asl, 14:03
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domingo, agosto 15
Na mesma
O PS-Açores aprovou as listas de deputados às regionais. Dizem que há uma grande renovação. Ora, passando os olhos pelas ilhas de baixo, vêem-se à mesma Bettencourts, Dutra, Silveira, Goulart e Terra.
|| asl, 18:12
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Um dia de Azorean Torpor
Azorean Torpor, by Vitorino Nemésio, que se deve ler em dias de azorean torpor
Onde a vaga retumba eram as obras do porto:
Roldanas, guinchos, cais, pedras esverdeadas
E, na areia da draga, ao sol, um peixe morto
Que vê passar na praia as damas enjoadas.
A cidade? Esqueci. Um poeta é sempre absorto;
De mais a mais - talvez paragens abandonadas.
O que é certo é que entrei um dia naquele porto
Em que as próprias marés parecem arrestadas.
Porque a mais leve luz que se embeba na Barra
Embacia os perfis dos cais e dos navios
Em frente à linha do horizonte que se perde.
E um desconsolo, um não-partir nos pios
Das gaivotas sem céu que o vento empluma e agarra
Estilhaçando o arisco mar de vidro verde.
|| asl, 17:12
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sábado, agosto 14
Detesto este mês
Dois dias a levar com refeições tipo lata de atum, horas e horas de sono em atraso, um cansaço impossível de imaginar em Agosto. E os meus blogues favoritos quase todos de férias. Eu nunca gostei deste mês.
|| Anônimo, 23:22
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As férias parecem cada vez mais distantes
|| Anônimo, 23:13
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Gigantes
Bellow por Coetzee. No "Babelia" de hoje.
|| Anônimo, 15:03
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Czeslaw Milosz (1911-2004)
"The sea, as today, will breathe from its depths.
Growing small, I disappear in the immense, more and more free".
("Conversation with Jeanne")
|| Anônimo, 14:09
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sexta-feira, agosto 13
o analfabeto sentimental
O analfabeto gosta de ficar amigo das mulheres do seu passado (das que julga ter amado, que a iliteracia é atrevida)
O analfabeto sentimental às vezes telefona para informar: "Fomos ver o Shrek, fomos jantar à beira do rio, vamos amanhã para Espanha"
O analfabeto gosta de contar a Maria Eugénia à Albertina
|| asl, 15:39
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quinta-feira, agosto 12
Fado
Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal/ainda vai tornar-se um imenso Portugal
(e todos nós herdamos do sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo além da sifílis é claro)
|| asl, 23:22
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Buarque está aqui (II)
Há quem já esteja a cantar agarrado a um funil...
|| Anônimo, 21:58
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Buarque está aqui
Princípio da noite a ouvir, aqui perto, saída dos computadores da fotografia, a voz de Chico Buarque. A Ana já se está a "derreter" com o "Fado Tropical". E eu também (ouviste
Rui?)
|| Anônimo, 21:49
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O choro do arquivista sentimental
Quando apaga certas mensagens escritas do telemóvel, o arquivista sentimental carrega na tecla mas desvia os olhos
|| asl, 20:18
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Da insensatez das raparigas
Elas querem casar com Bogart. Bogart. E
esta também com Brando.
(Um beijo, Isadora, não ganhes juízo, pronto)
|| asl, 13:33
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quarta-feira, agosto 11
Szimborska pela madrugada
Nada duas vezes
Duas vezes nada acontece
nem acontecerá. E assim sendo,
nascemos sem prática
e sem rotina vamos morrendo.
(...)
Wislawa Szimborska,
"Alguns gostam de poesia"
Cavalo de Ferro
|| asl, 23:58
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Agradecimentos (II)
Agora deu-me para isto.
Muchas gracias ao
Nuno, ao
Tiago e ao
João.
|| Anônimo, 22:58
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Querido Moleskine
Gosto tanto daquele Bogart blog, o
Moleskine da Inês. É sábio mas despretensioso (e a pretensão na blogosfera é tão maçadora como "lá fora"). Tem hoje mais uma linda imagem do filme maior do homem que todas as mulheres querem - mas não para casar. É, aliás, esta a grande razão por que Ingrid Bergman apanha o avião para Lisboa ao lado daquele homem também muito belo (facto que tem sido desprezado pelos teóricos do Casablanca): Vitor Lazlo, o combatente.
(a Inês mandou um mail de parabéns e nós agradecemos)
|| asl, 13:03
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terça-feira, agosto 10
Perversos, nós?
O
Luís, com a sua cativante escrita, chamou-nos uma "cartilha perversa e bem comportada". Bem comportados? Até nos esforçamos. Agora perversos...
|| Anônimo, 23:42
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Agradecimentos
(a Ana diz que o João Pedro é que é a "mulher a dias" do blog, mas nos últimos tempos as tarefas domésticas têm sobrado sempre para mim, não é Nuno?)
Neste caso, porém, os agradecimentos são merecidos e não me custa nada apontar quem quis parabenizar o GF.
Por isso, agradecemos sinceramente:
os mails do Rui Costa Pinto e do António Pereira, porventura os nossos leitores mais assíduos.
o carinho do
Daniel.
o abraço do
Luís.
a militância do
Luís (também Silvano, Jammes, etc)
e a atenção do
Paulo.
|| Anônimo, 23:00
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Olhar embasbacado para os números
Apesar da minha deslocalização temporária para Faro, ainda consegui chegar aqui a tempo de escrever qualquer coisa sobre o aniversário do GF. Então é assim: a melhor prenda que recebemos hoje foi olharmos para o "sitemeter" e assistirmos ao disparar do número de visitantes. Obrigada a todos.
|| Anônimo, 22:51
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Post dourado no aniversário
Se o silêncio é de ouro, cubro de ouro todos os nossos militantes
|| asl, 18:55
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segunda-feira, agosto 9
MJO, JPH, ASL e NS agradecem
O sempre atento
Miguel dá os parabéns ao GF. Obrigada, em nome de todos os autores do Glória Fácil. Foi mesmo um ano de tantos encontros e tantas descobertas.
Os aniversários também podem servir para reconciliações. Por isso, agradecemos igualmente ao
Manuel pelo mail que nos enviou.
Caro
Rui, não nos esquecemos de ti. Obrigada.
|| Anônimo, 22:10
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Nota do dia
Obrigada pelo mimo,
Daniel.
|| Anônimo, 19:54
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Frase do dia
"O que eu acho extraordinário é que ninguém tenha pensado nisto". Autor:
Daniel Oliveira. Post. "Coisas que eu não entendo"
|| Anônimo, 16:39
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s/ título
Bom dia.
(tentativa de actualização em curso)
|| Anônimo, 16:29
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domingo, agosto 8
Celebração de mais um velhote (piada para MJO)
Caetano Veloso fez 62 anos e eu ia-me esquecendo. Foi o Rui, do Amor e Ócio (agora dá muito trabalho fazer links e este blog está sem mulher a dias)que mo lembrou e a ele fui buscar a bonita homenagem que lhe fez Adriana Calcanhotto.('tás a ver, MJO, isto está tudo ligado), o Vamos Comer Caetano.
Vamos Comer Caetano
(Adriana Calcanhoto)
Vamos comer Caetano
Vamos desfrutá-lo
Vamos comer Caetano
Vamos começá-lo
Vamos comer Caetano
Vamos devorá-lo
Degluti-lo, mastigá-lo
Vamos lamber a língua
Nós queremos bacalhau
A gente quer sardinha
O homem do pau-brasil
O homem da Paulinha
Pelado por bacantes
Num espetáculo
Banquete-ê-mo-nos
Ordem e orgia
Na super bacanal
Carne e carnaval
Pelo óbvio
Pelo incesto
Vamos comer Caetano
Pela frente
Pelo verso
Vamos comê-lo cru
Vamos comer Caetano
Vamos começá-lo
Vamos comer Caetano
Vamos revelarmo-nos
|| asl, 23:59
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Chuva
Onde eu estava se desse era em Angra. Na esplanada do Centro Cultural, onde o Alexandre Borges, do Esplanar, escreve um romance, às vezes a vista chega à Graciosa. Depois, sim, a esplanada do Hotel Caracol e um mergulho na Silveira. Mas, para começar o dia, um café no Lilás, a espreitar o mar fugidio das ruas baixas da cidade.
|| asl, 17:41
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Usos alternativos da blogosfera
O que faz uma pessoa que desmarcou o jantar e o sono porque tem que despachar uma empreitada mas precisa, mesmo assim, de adiar mais um bocadinho? Vai dar uma volta pela casa? Espreitar o frigorífico? Não, dá uma volta na blogosfera.
|| asl, 03:28
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sábado, agosto 7
Aniversário
No dia 10 de Agosto do ano passado, a MJO e o JPH abriram o “Glória Fácil”, no pico do Verão eufórico dos blogs. O Simas juntou-se no dia seguinte à fundação. Por essa altura eu estava de férias. Quando voltei, comecei a rondá-los, a mimar o blog, a fazer comentários a cada post que das mãos deles saía. Demorou um bocado, mas acabaram por perceber e convidaram-me a escrever aqui. Nem sempre escrevemos muito, talvez falemos pouco do que verdadeiramente importa. Eu faço aquilo que sempre me apeteceu fazer num blog: divirto-me “a bit”.
|| asl, 20:41
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sexta-feira, agosto 6
Um sonho esquisito
Ontem – e talvez fosse do calor insano – tive um sonho esquisito.
Um enjoo súbito, algumas tonturas ligeiras (no sonho) levaram-me a uma urgência hospitalar. [Ninguém com um enjoo e umas tonturas vai a uma urgência, eu sei. Eu também nunca vou. Mas isto é um sonho].
Ao atravessar o portão de Santa Maria, já vomitava no porta-luvas de R., que se tinha oferecido para me conduzir ao hospital [e também ao IKEA, mas isso é outra história]. R., então, ficou mais preocupado e chamou um tio médico que rapidamente me colocou no serviço de observações. [isto é um sonho, e nem R. tem um tio médico].
Apareceu um médico simpático, que me perguntou a história clínica e a outra. Fui respondendo, enquanto vomitava a marquesa, com uma ou outra ironia. Uma graçola. Dizer o contrário do que queria dizer e, uma ou outra vez, dizer exactamente o que queria dizer parecendo estar a dizer o contrário, para não levar o gajo a pensar que eu estava a dizer aquilo de forma literal e, eventualmente, a ser excessiva ou temerosa.
- O que é que V. quer dizer com isso?, perguntou o médico [a sua estupenda sinceridade comoveu-me um byte].
E, à queima-roupa, não soube responder.
- Agora que me pergunta não faço a mínima ideia.
A doença, afinal, já estava catalogada no anuário clínico. Tinha um nome estranhíssimo em checo, mas entre o restrito grupo de especialistas que empreendiam o seu estudo, era conhecida como “doença das metáforas”.
A “doença das imagens”, no seu estado mais grave, era mortal: conduzia ao fim da comunicação. O sujeito entrava numa espiral metafórica que perdia a base do discurso: mais do que não ser percebido pelo outro (o que ocorre no estado inicial da doença), já não sabia o que estava a dizer.
- E agora o que eu faço?
- Procure o sentido literal das coisas. Será um choque, mas também uma revelação. Uma couve é uma couve. Sabe o que é uma couve?
- Um tipo abúlico?
- Não, uma couve é uma couve. Vá ao mercado, escolha uma redonda e exuberante.
Acordei com o despertador, enjoada de um sonho esquisito, com as tonturas matinais. Quando saí de casa, pelo sim, pelo não, segui para o mercado de Alvalade.
|| asl, 00:31
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quinta-feira, agosto 5
Jornal do dia
Libération: uma edição para guardar.
|| Anônimo, 21:49
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Livro do dia
Work, work, work. Uma pausa para ir buscar correspondência à caixinha do correio. Um envelope da Relógio d'Água. Lá dentro "O grande sonho do paraíso", do Sam Shepard. Como é que eles adivinharam?
|| Anônimo, 20:51
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Blogless love (enésimo)
Lesses tu blogues e eu escreveria obsessivamente, até ficar bonita e loira
|| asl, 18:23
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quarta-feira, agosto 4
Blog sem nós IV
Adivinham-se divisões internas no GF. Motivo: MPB
(ó nuno ajuda aí!)
|| Anônimo, 22:17
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Vira o disco e toca o mesmo
Ana: e que tal falarmos sobre o cartaz do festival do Sudoeste?
|| Anônimo, 21:56
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Este blog sem nós III
Nuno: não faças isso. Se não corremos o risco de o GF se tornar na página do clube de fãs da Calcanhotto.
|| Anônimo, 21:51
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Se você disser que eu desafino amor
MJO, prometo torturar-te com muita música de velhos. Em breve, discografia completa (em letra) de Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Tom Jobim, Vinicius...
|| asl, 16:33
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Uma coisa assim enforma a palavra e a fala
Fala
Fala a sério e fala no gozo
Fá-la pela calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá-la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu-béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância - muito e devagar.
Alexandre O'Neill
|| portugalclassificado, 16:14
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Para acabar de uma vez por todas com caetanos e companhia
Ana, decora este nome: Vinicius Cantuária.
|| Anônimo, 15:44
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Este blog sem nós II
MJO: 'tá bem. Acho que vou oferecer à Ana a discografia completa da Adriana.
|| portugalclassificado, 15:42
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Este blog sem nós
Nuno: depois acertamos as contas com a Ana no jantar do primeiro aniversário do GF.
(depois do Buarque e do Caetano só nos faltava agora a Calcanhotto)
|| Anônimo, 13:46
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It´s democracy, stupid!
E agora um post perfeitamente inútil a propósito de nada, só porque apetece, e sem grande moral.
O sr. Michael Moore, realizador de
Farenheit 9/11, filme-documentário (
documoovie) anti-Bush, deve ser, de facto, perigoso.
Hoje passei pela FNAC e vi à venda um livro com o estonteante título
Michael Moore Is a Big Fat Stupid White Man.
Li, na badana do livro, que os dois autores da obra - David T. Hardy e Jason Clarcke
- se deram ao trabalho de investigar as incoerências e erros do sr. Moore (etiquetado de extrema-esquerda) sobre a sua saga anti-W. Bush, anti-guerra, anti-quase-tudo.
Há dias,
Bowling for Columbine, vi um dos seus filmes anteriores. É tudo o que se espera que fosse: é um filme de causa (contra a venda de armas nos EUA), politicamente orientado, panfletário. E a «coisa» não é nada de especial.
Farenheit 9/11, pelo que leio nos jornais, nas revistas, na infinita Internet, deverá ser exactamente a mesma coisa; agora para servir a «guerra» mediática contra a guerra do Iraque, contra os republicanos; a favor dos democratas; para expor as fraquezas do sr. Jorge Dabliu.
O que não entendo lá muito bem é porque tanta gente da direita fica incomodada com o sr. Moore!? Levam o homem a sério? Levam o filme a sério?
O filme é propaganda. Ponto. A Casa Branca até tem uma máquina de propaganada ainda maior. As armas, afinal, até são desiguais...
Esta é a América de que eu gosto. Capaz deste sentido autocrítico, destes ataques violentos ao seu Presidente.
Digam lá que a democracia não é divertida?
|| portugalclassificado, 13:18
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terça-feira, agosto 3
Este blog sem o JPH
Eu passo bem com o JPH ao largo. Desculpem a franqueza: passo. Gosto dele, mas passo. Tenho saudade, mas não muita. Isto sou eu, mas não este blog. O nosso muito amado Simas está em grande forma, mas sem o JPH o Glória Fácil sofre, sofre perdidamente. É um meio blog. Ou quase um blog nenhum. É um blog mais ou menos assim:
Avião sem asa, fogueira sem brasa
É este blog sem o JPH
Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
É este blog sem o JPH
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
É este blog sem o JPH
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço
É este blog sem o JPH
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
É este blog sem o JPH
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
É este blog sem o JPH
(É a música pirosa da Adriana Partimpim)
|| asl, 22:22
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Palavras "absolutely beginners"
Sim, foi há bocado: pela primeira vez na vida pronunciei esta palavra: alegristas. Não soa mal de todo, mas é estranha como todas as novas, embora menos estranha que aquela dos "socráticos" que traz outras reminiscências. Alegristas, alegristas, alegristas - desculpem, estou-me a habituar.
|| asl, 17:38
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Obrigado, sr. Luís Filipe Pereira
Por um acaso do destino e de uma súbita indisposição de uma cidadã (a mais amada de todas!) aterrei ontem à tarde no serviço de urgências do Hospital de Santa Maria. Pouco depois das seis da tarde.
Feita a triagem (rapidamente), mandaram-nos para uma sala de espera. Deveria chamar-se sala de «fica praí à espera». O ar condicionado não estava a funcionar. O calor era mais que muito. A tudo isto, junte-se o cheio a suor e a sulfato de peúga e o resultado é maravilhoso. As cadeiras são duras e não chegam para todos os doentes e acompanhantes.
Ao abrigo de um protocolo com um nome de uma cidade europeia - Liverpool, Amesterdão ou Maastricht ou lá o que é – atribuíram à doente e acompanhante (eu) um autocolante com cor verde - é para identificar os casos de menor gravidade. Os doentes com autocolante amarelo ou vermelho (casos mais graves) passavam à frente dos «verdes». Compreensível. Até perceber que existe uma nova cor: «verde-tio». Se um doente chega com a cor verde e tem um tio médico a trabalhar no hospital, então pode passar à frente de (quase) todos. E isso aconteceu, provocando um sonoro protesto dos cidadãos-utentes.
As horas passam e a minha doente já não sentia qualquer sintoma que a levara ao hospital. Tínhamos, ambos, outros sintoma: dor nas costas de tantas horas esperar.
À meia-noite, lá chamam o «nosso» nome, passadas seis horas de espera – SEIS-HORAS-SEIS. A médica é simpática. Pouco já pode fazer, dado que os sintomas desapareceram. E ainda ironiza que o «nosso» (sim, porque também eu já estou doente...) foi um caso de «tempo-terapia». O tempo cura, portanto. E pronto. Por fim, aconselhou uma consulta à médica de família, sorriu e despediu-se de nós. Enternecedor, não acham?
Ó sr. Luís Filipe Pereira e todos os ex-ministros da Saúde nos últimos 30 anos:
VÃO À FAVA!
|| portugalclassificado, 12:23
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segunda-feira, agosto 2
Post com vista para o site meter
Este blog gosta de ser visitado pelo Banco Mundial. São coisas.
|| asl, 20:36
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