...para Ana Sá Lopes (asl), Nuno Simas (ns) e João Pedro Henriques (JPH). Sobre tudo.[Correio para gfacil@gmail.com]
domingo, setembro 30
PSD a fazer oposição: agora é que é!
Se não me engano, isto é assim:
1. Menezes não quer descidas nos impostos (tal como Sócrates) 2. Não quer um referendo europeu (tal como Sócrates) 3. Aguarda pelo estudo do LNEC sobre o novo aeroporto de Lisboa (tal como Sócrates) 4. Defende a regionalização (tal como Sócrates)
E agora expliquem-me devagar - mas com o cuidado de não tentarem de fazer de mim parvo - como é que agora o novo PSD de Menezes promete ser mais oposição do que o PSD de Mendes?Ou é tudo só uma questão de "estilo"?
PS. Dizem-me que Menezes está contra o Pacto de Justiça PS+PSD e quer rever o proto-acordo entre os dois partidos sobre a nova lei eleitoral autárquica. É importante. Não fosse o facto de o Pacto da Justiça já estar praticamente todo aprovado e publicado (falta o mapa judiciário) e de querelas em torno de leis eleitorais não renderem um voto que seja.É isto que os separa?
PS 2. Há no entanto algo de positivo na vitória de Menezes. Uns senhores (e umas senhoras) tidos como cavaquistas estavam calmamente à espera que Mendes se estatelasse em 2009 para depois, de passadeira vermelha, conquistarem o partido, nem nada fazer por ele agora que está na mó de baixo. Esses(as) senhores(as) vão ter esperar. Ou então de dar corda aos pedais, que é algo que não sabem fazer, excepto quando os aguarda um qualquer lugar na administração de um banco.
Muitas reflexões se podem hoje fazer sobre a vitória de Luís Filipe Menezes no PSD. Menezes não tem existência política própria, pelo menos na tradição histórica do partido; tem falta de capacidade de atracção das elites; e funcionou, nestas eleições, como uma espécie de federador de descontentes. Menezes representa o populismo sem ideologia; é um populismo basista e perigoso; é o santanismo sem Santana, sem o “charme” e a graça de um representante de um jet quatro nacional. Em mais de três décadas, o PSD cresceu como partido institucional, com sentido de Estado; conseguirá Menezes mantê-lo e não pôr as bases na rua, ao estilo "PêCê", a contestar tudo ou quase tudo o que Sócrates fizer?
Os próximos tempos serão muito divertidos; acima de tudo, divertidos para os jornalistas.
...e disse muito bem, porque realmente não se faz a ninguém o que a SIC-Notícias lhe fez ontem à noite: estava a entrevistá-lo em estúdio e a meio interrompeu a entrevista para transmitir um directo imbecil sobre a chegada ao aeroporto de Lisboa de José Mourinho. Santana, irritado, esperou que o directo acabasse e depois, ele próprio em directo, explicou que recusava continuar a entrevista: "Acho que o país está doido". E foi à vida dele.
O que a SIC fez não se faz a ninguém - e não o digo por Santana ser ex-primeiro-ministro ou ex-líder do PSD. Digo-o apenas porque jornalisticamente aquela interrupção foi asneira da grossa. E porque tenho a certeza que nunca aconteceria se o entrevistado em estúdio fosse alguém na mó de cima. Evidentemente nos noticiários seguintes da SIC-Notícias o episódio era apresentado como um gesto de alguém que por norma "deixa as coisas a meio". Esteve bem, Santana. São poucos os político que fariam o que ele fez.
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Actualização às 11h13: 1. Há dezenas de referências a este episódio na blogosfera. O sentido esmagadoramente maioritário é de elogio a Santana e crítica à SIC. A começar pelos blogues de jornalistas [I, II, III]. Os habituais teóricos do corporativismo jornalístico terão certamente uma explicação. Jornalistas a criticar jornalistas? Sim, é possível.
2. Ricardo Costa, director da SIC, considerou a reação de PSL "inusitada" e "desproporcionada". Talvez fosse melhor reconhecer que "inusitado" e "desproporcionado" é interromper uma entrevista com um ex-líder do PSD (e ex-primeiro-ministro) sobre a crise profunda que vive um partido que é (ou devia ser) uma âncora do regime por causa de um treinador de futebol no desemprego. Isso sim é que "desproporcionado" e "inusitado" - para além de muito errado.
E eis que, face à ideia, avançada pelo Joaquim Vieira (e que a mim me agrada) de boicotar a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira (CC), Vital Moreira lança já a ameaça seguinte: transferir as competências da Comissão para a ERC.
Percebe-se que a ideia lhe agrada. E assim revela que de facto não lhe interessa para nada a representação dos jornalistas no órgão que gere o acesso à profissão.
Foi aprovado ontem, e novamente apenas com os votos do PS. Uma operação-relâmpago montada pela maioria "socialista": agendamento de escantilhão, discussão a correr, votação de sopetão. A má fé do Governo neste processo prova-se no facto de só na véspera da votação o PS ter apresentado as alterações que pretendia fazer ao diploma, na sequência do veto presidencial.
A inteligência superior do ministro Augusto Santos Silva iluminou agora com um potentíssimo holofote o que a maioria "socialista" andou a tentar esconder durante todo este tempo: que de facto agradecia não ter que falar com ninguém sobre o assunto, muito menos jornalistas. Augusto Santos Silva está de parabéns: conquistou um lugar na história do jornalismo português. Permanecerá vivo para sempre nos nossos corações.
Ora bem. Uma notícia recente do Público tratava o cabo António Costa, da GNR de Santa Comba Dão, por "homicida". Um leitor queixou-se ao provedor dos leitores do jornal. Achava, visto que o processo está em recurso, que a notícia violava o princípio constitucional da presunção da inocência até ao trânsito em julgado. E até ameaçava, o dito leitor, passar-se para o Correio da Manhã (CM): "No seu género é, pelo menos, um jornal competente e em que não se lêem coisas destas". Azar dos Távoras: nesse mesmo dia o CM não só tratava o cabo Costa por "assassino" como até lhe acrescentava um carinhoso "serial killer". A carta foi publicada na íntegra. E não admira: a manteiga que o leitor passou no provedor dos leitores do Público foi ao ponto de dizer esta insanidade: "O provedor é a última esperança de que [adoro este de que] ainda seja possível evitar que o eng.º Belmiro de Azevedo perca definitivamente a paciência com o seu jornal e lhe feche as portas."
Ora bem. O cabo António Costa foi condenado em primeira instância a 25 anos de prisão por ter morto três pessoas. Confessou à polícia o crime e confessou à família. E de tal forma confessou que foi ele quem indicou à PJ o local onde tinha enterrado uma das pessoas que assassinou. Depois da sentença recorreu.
Às queixas do leitor, o director do PÚBLICO respondeu, notoriamente enfastiado, reconhecendo o "erro". E o provedor rejubilou: "O director reconhece o erro. O provedor concorda com o director e, logo e por maioria de razão, com o leitor."
Portanto, jornalistas do PÚBLICO, tomem nota: um tipo que indica à PJ onde enterrou um dos seus cadáveres não é um "homicida". É um "alegado homicida" ou alguém "suspeito de ser homicida" ou alguém "condenado por homicídio". E, em última instância, para que não haja dúvidas, quem decreta o trânsito em julgado é...Deus.
Há quem dê mau nome à autoregulação. É o caso. O Público não precisa de despedir urgentemente este provedor. Precisa é de contratar mais um. Um provedor exclusivamente dedicado ao provedor.
Os senhores da Casa Branca são muito desagradáveis!
Os serviços da Casa Branca são muito eficientes… Minutos depois do encontro de Bush com Sócrates já estava pronta a transcrição do que disseram aos jornalistas na Sala Oval naqueles momentos que antecedem a audiência. A gaffe de Sócrates – Middle West em vez de Middle East - lá está em todo o seu esplendor.
Os serviços da Casa Branca realçam a coisa… pondo, à frente de “Middle West”, três letrinhas entre parênteses (sic).
Para compor o caso, o DN fez uma entrevista ao jornalista Carneiro Jacinto (sem link) em que o ex-adido de imprensa na embaixada de Portugal em Washington revela quão melindrados ficam os norte-americanos quando há dirigentes mundiais que vão à Casa Branca e não sabem falar inglês!
Quando a PJ põe cá fora a informação de que no seu diário Kate McCann teria qualificado os filhos de "histéricos" - coisa que, aproveito aqui para confessar, eu também já fiz e aliás até gostaria de saber que pai ou mãe não fez - dizia eu, quando a PJ põe cá fora uma informação deste género e um jornal a "lê" como sendo um "insulto" da mãe aos filhos, então aí, nessa altura, eu concluo o óbvio: eles (a PJ) não têm caso nenhum contra os MacCann.
...sempre há maneiras de ler aqui o artigo do José António Cerejo, ontem, no Público. Agradecendo desde já ao Blasfémias, ei-lo:
O sonho de Sócrates que se tornou realidade
Em Novembro de 2001, o então ministro do ambiente, José Sócrates, sonhou com uma lei inexistente. E o chegar ao seu gabinete escreveu uma carta a um jornalista do PÚBLICO. Queria avisá-lo de que a «invocação pública» de uma escuta telefónica feita pela Judiciária a uma conversa em que ele intervinha «constitui a prática de um crime». A advertência, feita com o intuito de travar a publicação de uma notícia referente a essa escuta, não tinha qualquer fundamento legal. Na semana passada, porém, o sonho de José Sócrates tornou-se realidade.
Revelar o teor de uma escuta telefónica constante de um processo judicial que não se encontrava em segredo de justiça não era crime em 2001. Nem ninguém sonhava que o viesse a ser, a não ser Sócrates e, eventualmente, alguns dos que o acompanhavam na presente cruzada contra a liberdade de informação. Mas a declaração de «jornalismo de sarjeta» já tinha sido feita nas páginas do PÚBLICO. Numa carta publicada neste jornal em 1 de Março de 2001, Sócrates perorava sobre ética e deontologia dos jornalistas e anunciava o que aí vinha: «Parece que é tempo de começar a combater as éticas de plástico que outros agora sustentam [referindo-se a alguns jornalistas], por mais politicamente incorrecto que isso possa ser.»
Meses depois, quando o PÚBLICO o confrontou com a escuta telefónica em que dava instrucções a um empresário seu amigo sobre o que devia fazer para interferir no resultado de um concurso público, Sócrates desejou tanto que os seus sonhos fossem realidade que não se coibiu de qualificar como crime aquilo que nunca o fora. A conversa tinha sido gravada anos antes, quando ele era deputado, e resumia-se a uma recomendação para que o empresário contactasse, e posteriormente recompensasse, um seu colaborador do aparelho socialista da Covilhã. A este, que era assessor do presidente da câmara local e a quem Sócrates telefonaria entretanto, caberia fazer o possível para resolver o problema do concurso.
A imagem que sobressaía dessa conversa, gravada porque o empresário em causa estava a ser alvo de uma investigação judicial, era a de um deputado que se prestava a usar a sua influência para favorecer um amigo (por acaso financiador do PS) no quadro de um concurso público. E esta era, independentemente do seu interesse público e da legalidade indiscutível da divulgação da conversa, a última coisa que José Sócrates quereria que dele dissessem.Naturalmente o PÚBLICO não se deixou intimidar com a invocação de uma falsa proibição legal. Nem tão pouco com a solene comunicação com que o ministro do Ambiente terminava a sua carta: «Informo-o que recorrerei a todos os meios judiciais ao meu alcance para defesa da minha honorabilidade e da reserva da minha vida privada».
Publicada a notícia em Janeiro de 2002, Sócrates escreveu ao director do PUBLICO afirmando que o texto não passava de «especulações delirantes e insinuações falsas e injuriosas». E acabava declarando: «Porque o Sr. Cerejo [o jornalista] muito bem sabe que cometeu vários crimes com a publicação destes textos, prestará contas em tribunal». Na verdade, os anos passaram-se e as ameaças, antes e depois da revelação da conversa, não deram origem a nenhum processo judicial da iniciativa de José Sócrates. O agora primeiro-ministro bem sabia que a história do «crime» era, e tão só, um sonho seu. Quem se queixou em tribunal foi Carlos Martins, o assessor que ele recomendou ao empresário e que era então ( e ainda é) presidente de uma junta de freguesia da Covilhã. Alegou que o seu nome tinha sido manchado pelo jornal, mas, meses depois, desistiu do processo. Presentemente está colocado no gabinete do primeiro-ministro e é um dos seus três adjuntos para os assuntos regionais.
A partir da semana passada, José Sócrates já não precisa de ameaçar jornais e jornalistas com tribunais e com leis que não existem. Veio tarde, para o caso da Covilhã, mas veio a tempo para muitos outros casos e para muita gente que pretende esconder, com o seu direito individual à privacidade, o direito de todos os portugueses à verdade sobre quem os governa.
José Sócrates está a ganhar a sua guerra contra as liberdades. As sucessivas leis que tem vindo a fazer publicar e matéria de comunicação social estão a transformar-se numa mordaça. A criminalização da divulgação de escutas telefónicas que não estão em segredo de justiça, aprovada com os votos favoráveis do PSD, é apenas mais um passo na concretização do sonho do primeiro-ministro.
....não está online o artigo do Cerejo, hoje, no Público (pág.38). Intitula-se "O sonho de Sócrates que se tornou realidade" e é sobre aquela coisinha imbecil do novo Código de Processo Penal que impede a publicação de escutas sem autorização dos intervenientes (mesmo que já não estejam em segredo de justiça). Vá, ide, ide, ide e lei-de.
É irritante ouvir pessoas que começam cada frase por… “É assim…”. Ou que, a meio de uma frase, dizem “automaticamente”. Assim: “Ora se eu soubesse, automaticamente dizia-lhe, senhor dótora”. Para já não falar daqueles que, quando gostam especialmente de alguma coisa, exclamam. "Eh pá, foi um espectáculo!"
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Kate e Gerry Mccan são, desde ontem, arguidos no caso do desaparecimento da filha, Madeleine. Se a PJ “meter água” neste processo, com meio mundo (pode dizer-se…) a assistir, bem podem o Governo e o ministro Rui Pereira pôr as barbas de molho. Para já não falar do director da PJ… (Ah, já agora, espera-se que não haja muitos erros processuais que alimentem semanas ou meses de recursos e coisas assim). Só uma perguntinha: o sr. Gordon Brown terá sido avisado?
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Eu sei que as mulheres de Viana se exibem, elas e mais os seus quilos de fios de ouro, nas festas anuais de Viana do Castelo. Mas pôr mulheres a decorar as ruas de Viana do Castelo - literalmente, três estavam expostas numa varanda, eu vi, a SIC mostrou - para os ministros dos Negócios Estrangeiros da Europa verem e mandarem umas quantas piadolas é que não lembra ao diabo. Lembrou; lembrou a quem organizou a cimeira de Viana… Enfim, levam o Óscar do mau gosto.
Este post entra na categoria dos posts em falta há alguns meses…
Isso das cartas já é um hábito antigo, mas fora de moda. Agora existem tantas coisas, o telemóvel, o e-mail, o sms. (Das poucas cartas que entram na minha caixa de correio, por exemplo, são mesmo as contas da electricidade, da água e assim). A Internet, porém, reinventou as cartas e o blogue Atlântico Expresso é um bom exemplo dessa reinvenção. É um blogue alimentado por dois amigos meus, e operários da escrita como eu. Um, o Fernando Peixeiro, delegado da Lusa em Cabo Verde, está no Sal. O António Martins Neves está e Lisboa, na sede da Lusa. Amiúde, escrevem umas cartas, em forma de post um ao outro, através de um blogue que é “Um mar de palavras e memórias”. O resultado é bom, os rapazes têm jeito para a escrita e vale bem uma visita frequente; eles gostam de contar "coisas". (É moderno; o blogue até tem o tempo estimado para a leitura de cada post!) Tinha pensado escrever este post logo que o António me anunciou o lançamento do dito, já lá vão mais de seis meses, mas como sou um bloguista pouco praticante, só agora o “postei”.
Este post entra na categoria dos posts de confissões de férias…
Os deuses devem andar loucos, pelos menos os “patrõezinhos” do S. Pedro. Regressei às férias no Algarve e fiquei contente por não ter ido para o Allgarve. Aqueles sítios da moda, com as mesmas pessoas que encontramos em Lisboa, são mesmo de evitar, como o bar do Sasha e outros, em versão jet 5, jet 3 e jet 2 piroso e fraldisqueiro. Ainda há sítios onde não encontramos 45 mil pessoas na fila para a padaria todas as manhãs; há sítios onde só se juntam 15 mil e não é desagradável. Isto para dizer que encontrei o sítio. Só que o tempo não ajudou. Algarve em Agosto e dormir de manta? Água a menos de 20 graus? Era quase o mesmo que ir a banhos para a Ericeira ou Esposende… (Enfim, comparando com Gronelândia a água estaria quente). Volto para o ano. Vou levar um esquentador só para mim!
Este post entra na categoria dos posts explicativos…
O autor destas linhas é algo arredio, por assim dizer, do Glória Fácil. É uma verdade, escreve pouco. Umas vezes por preguiça, outras por falta de inspiração, de assunto, de tempo. Desta vez não. Estou ocupado a ser pai a tempo inteiro, de manhã à noite, e incluindo a madrugada. É fantástico e faz-me esquecer o resto. Volto já, já.
Hoje, pela primeira vez na minha vida, entrei no Fórum da TSF. A meu pedido. Discutia-se aquela enormidade de o Código de Processo Penal proibir a publicação de escutas telefónicas excepto quando autorizadas pelos "intervenientes" - e mesmo que já não estejam sob segredo de justiça.
Disse duas ou três coisitas que registo aqui, para a eternidade:
1. Os jornalistas - e eu me incluo neles, claro - têm um problema grave para resolver: andam distraídos. A norma já constava, tal e qual foi aprovada, na proposta governamental, apresentada há mais de um ano. Poucos deram por ela e nunca foi denunciada com o destaque que mereceria. A desatenção jornalística face ao vasto pacote legislativo que tem vindo a ser aprovado (e ao que falta aprovar) é um problema que temos de resolver. Entre nós.
2. Ao contrário do que diz o ministro Alberto Costa, as escutas não são um meio "excepcional" de investigação. Sabemos bem que não são, sobretudo em tudo o que seja crime de colarinho branco (e que pode ir da corrupção aos vários tráficos, por via do branqueamento). Esta norma impede o escrutínio público não só sobre a acção judicial que leva a acusações como sobre a acção judicial que leva a arquivamentos. Quem ganha com isso são os colarinhos brancos. Os operadores judiciais, sobretudo os ligados à investigação e os ligados às decisões final (polícias, MPs e magistrados judiciais) não estão acima do escrutínio público, muito pelo contrário.
3. Esta norma vai provocar formas veladas de tratamento jornalístico das escutas. Ou seja, continuaremos a tratar o que tratávamos antes, só que de forma mais subreptícia. Isto remete-nos directamente para tempos muito antigos, um tempo de códigos e contra-códigos - o tempo da censura.
4. E agora para algo completamente diferente: o Movimento Informação é Liberdade (MIL) abriu o seu mail (informacaoliberdade@gmail.com) a todas as colaborações de jornalistas que queiram fazer propostas sobre o novo Estatuto do Jornalista, que agora, depois do veto presidencial, volta ao Parlamento. Ide lá e dizei de vossa justiça.
"O general (David) Petraeus e o embaixador (Ryan) Crocker dizem-me que se o tipo de êxito que conhecemos neste momento se mantiver, será possível garantir a mesma segurança com menos tropas norte-americanas", disse George W. Bush, em declarações divulgadas hoje pela Casa Branca em Honolulu (Hawai), onde se encontra a imprensa que acompanha o presidente norte-americano à cimeira da APEC (Fórum de Cooperação Económica Asia/Pacífico) na Austrália.
O JPH nem gosta do Chico Buarque. Esta coisa aparece assinada por ele porque, devido a uma nabice informática que partilhamos, estamos também obrigados agora a partilhar identidades blogger. Aqui ele não é ele, sou eu. JPH é, agora, uma pessoa colectiva. Eu assino por baixo. ASL